Nossa Mente Pensante
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Jogos
apropria da mente
a própria mente.
E depois
libertada a mente
liberta da mente
libertadamente.
Enfim.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
I Wanna Hold Your Hand
Meu professor de Física me ensinou que calor é energia em trânsito que passa de um corpo para o outro quando há diferença de temperatura.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Desmoronamento
Já fui mármore.
Já fui grafite.
Pedra, pedra, pedra.
No meio do caminho,
ladrilhando com brilhantes,
essa rua que é minha.
Ah, se a poesia fosse minha!
Seria pedreira, não seria abismo.
Rolo, me enrolo.
Todo tipo de pedra.
Que forma, que funda, que funde.
Que vence, que vende, que vicia.
Polidez.
Pedra, pedra, pedra.
E eu no meio do caminho
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Mudez
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Rememoração
A conchinha é pra mim o início.
Um ato, uma promessa, e enfim...
Já não se está mais sozinho.
O canhoto de cinema
O canudo daquele suco
O botão da sua camisa...
Toda uma história dentro de uma caixa.
De uma caixinha.
Tal como aquela conchinha.
Sozinha.
É do pequeno que nasce o grande.
É do silêncio que nasce a dúvida
E é da dúvida que nasce o fim.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Carta de Inverno
sábado, 16 de agosto de 2014
Otimista
Eu achei que estaria livre.
Livre pra sentir intensamente.
Livre pra reencontrar um otimismo perdido.
Ainda é relíquia.
Estou presa.
Presa nessa encruzilhada em que todos os caminhos me afastam...
Todas as pegadas são as tuas;
Todas os livros falam de Sofia.
E você livre está.
A borboleta encontrou suas asas e voou.
Só queria que você soubesse que cheguei bem. Só não cheguei onde queria.
Ainda.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Retirante
Foi tanto que se foi.
Foi o vento
Foi a chuva
Foi o abraço.
Só não foi a saudade. Mas vai, vai-se embora!
Foi tanto que não se foi.
Ficou o vazio.
Ficou a janela.
Ficou tudo trancado.
Então vai, solidão; vai-se embora!
Foi isso que se foi.
Foi o riso.
Foi o amigo.
Foi doído...
E se foi, foi-se embora.
Foi eu que não foi.
Fiquei sozinha.
Fiquei esperando.
Fiquei de fora.
Mas agora cansei; e vou-me embora.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Fragmento
Agora Eliza entendia quão ingênuas eram as pessoas; pessoas como ela, Cezar, Fabrizio. Até mesmo Vinicio, Samanta e sua avó.
Ingênuas por acreditarem ser livres. Por acreditarem que seus sonhos podem ser como pássaros, que alçam voo, brilham ao luar e fazem seus ninhos sob o calor do sol, esperando que os ovos enfim se choquem e que dali cresçam outros sonhos, fortes e saudáveis.
Estupidez.
Nossos sonhos, agora ela percebera, não passam de pequenos e insignificantes insetos que, imprudentes e inconsequentes, acabam presos numa poderosa teia de armações e enganos, para que depois- agonizantes- sirvam de alimento para a mais temível predadora, a mais ardilosa das espécies de aranha.
Aquela conhecida como Esperança.
~trecho do futuro livro, ainda sem roteiro, ainda sem nome~
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Angústia
Noites como esta são as que mais me angustiam.
Noites vazias como minhas lembranças, de cheiros esquecidos e palavras borradas-
De sentimentos remexidos e promessas quebradas.
Noites vazias. E eu, oca.